quinta-feira, 25 de março de 2010

Ponte Magdeburg (Alemanha)

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Uma ponte passa acima de um rio e serve para levar automóveis e pessoas de um lado a outro, através da terra, certo? Errado! E o argumento para isso é a ponte Magdeburg, na Alemanha.
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A fim de encurtar as viagens de barco pelo rio Elba — um dos maiores da Europa —, a ponte foi construída para conectar dois canais navegáveis da Alemanha, e escoa parte da produção industrial do país. Durante seis anos, de 1997 a 2003, a construção da Magdeburg minou meio bilhão de euros do governo.
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Os números são impressionantes: 918 m de comprimento, 4,25 m de profundidade e 34 m de largura. A construção demandou 64 mil metros cúbicos de cimento.
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Trabalho realizado por Joice e Patrick
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Fonte: http://spintravel.blogtv.uol.com.br/2009/01/31/pontes-incriveis-magdeburg-alemanha--parte-2-de-10
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Garimpo - André * Lázaro * Patrick

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http://www.youtube.com/watch?v=C5USK8Kez0g

quarta-feira, 24 de março de 2010

Disse que me disse: MC Escher

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Maurits Cornelis Escher foi um artista gráfico holandês que, apesar de seu mau desempenho como estudante, tornou-se bastante talentoso e criativo em representações de estruturas de espaço, de superfície. Desenvolvia muito formas simétricas, geométricas, explorando em uma mesma imagem diferentes perspectivas bidimensionais e tridimencionais.
Em sua obra, podemos notar o fascínio de Escher pela matemática, pela geometria, sempre empregando técnicas e símbolos dessas áreas do conhecimento em sua arte. Em "Cada vez mais pequeno I" (1956), Escher constrói uma composição que tende ao infinito. Trata-se de um amontoado de répteis simetricamente unidos numa malha que, da margem ao centro da figura, diminuem de tamanho provocando um efeito de profundidade, como se fosse uma progressão fractal.

Escher criou também algumas obras conhecidas como "Construções Impossíveis". É possível notar até uma certa influência do surrealismo em "Queda de Água" (1961). À primeira vista, nota-se um percurso normal por onde passa a água que move um moinho. Mas, ao analisar a imagem, vê-se que Escher, jogando com técnicas de perspectiva, cria um sistema cíclico impossível, uma ilusão de ótica. Na mesma imagem, no canto inferior esquerdo, nota-se algo que seria um jardim ou uma área de vegetação ornamental, porém, trata-se de um ecossistema aquático, submerso; o que realça a sensação de absurdo. Ao fundo da construção, nota-se uma elevação que se desenvolve em curvas de nível, o que interage com o percurso d'água desenhado em degraus pelo ilusionista Escher.

Enfim, Escher, através de cálculos matemáticos e de seu jogo mágico com diferentes perspectivas, consegue construir imagens elaboradas e fantásticas.
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Fonte: http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/seminario/escher/index.html
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quarta-feira, 17 de março de 2010

A Trilogia Qatsi

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Nesse começo de curso, vendo a filmografia oficial da disciplina Oficina de Fundamentação e Instrumentação, fiquei curioso para assistir esse "Kitchen Stories" de Bent Hamer. Estou baixando-o da net com direito a legendas em português. Assim que terminar, disponibilizo uma cópia para quem quiser.

Mas não era isso que queria comentar... acabei lembrando de um excelente documentário que assisti: Koyaanisqatsi (1983) de Godfrey Reggio, uma obra-prima sem diálogos nem comentários que combina perfeitamente música e imagem. A trilha sonora minimalista de Philip Glass contribui para a atmosfera hipnótica e facinante do filme. Recomendado para quem se enteressa por Arquitetura. Teve duas continuações: Powaqqatsi (1988) e Naqoyqatsi (2002), esse último, até ontem, não havia assistido. Acabei o achando completo para assistir no youtube dividido em 9 partes. Infelizmente, a qualidade das imagens estão ruins, para um filme feito para assistir no telão. Mas... já é alguma coisa. Por coincidência ou não, notei algumas semelhanças entre Naqoyqatsi e o texto "O Que É Cidade?" de Raquel Rolnik. Percebe-se no filme a dicotomia entre "natureza artificial", criada pelo homem, e "natureza primordial", que seria obra divina. A primeira imagem do filme é uma representação da Torre de Babel. Em seu texto, Rolnik diz que Babel "surgida para reunir os homens, impedindo que se espalhassem por toda a Terra, acabou por separá-los. O mito de Babel expressa a luta do homem por seu espaço vital, no momento de sedentarização". Rolnik descreve também a cidade como escrita, memória; como política; e como mercado. Tudo isso é representado nesse filme que prioriza a montagem, a justaposição de imagens, sempre em sincronia com a música. Não irei prolongar mais, pois vai estragar a surpresa. Abaixo, o link da 1.a parte de Naqoyqatsi...

http://www.youtube.com/watch?v=v-y2I0TYxb0